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Seminário de Educação em Memória e Verdade - Conhecer para não Repetir

 

 

 

16/09 – Sexta-feira.

19h30. Abertura do Seminário e premiação do Edital de Educação em DMV*
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17/09 - Sábado.

9h-10h45. Mesa 1

 

Direitos humanos e direito à memória e à verdade – educar sobre a ditadura e seus impactos atuais, com Maria Victoria de Mesquita Benevides Soares 

Escola sem Partido e suas implicações para a Educação em Direitos Humanos e em Direito à Memória e à Verdade, com Lisete Arelaro.

11h - 12h30. Mesa 2: Impacto da ditadura na educação - As consequências da ditadura militar no sistema educacional

                   Com Silvana Aparecida de Souza e Ivan Seixas

14h- 17h. Grupos de discussão:  
 

Grupo 1: Educar para nunca mais: memória e resistência camponesa em Mari - Paraíba 

Com Maria de Nazaré Tavares Zenaide

Educar para “nunca mais” no âmbito da educação em direitos humanos significa entender os silêncios, a dor e conseguir puxar o fio da memória para que os familiares resignifiquem a condição das vítimas do arbítrio e conquistem a verdade dos fatos e o processo de reparação moral e econômica. Através do cordel e das atividades culturais, mobilizamos a sociedade, os movimentos sociais e as escolas para inserirem o direito à memória e à verdade na educação formal e não formal em direitos humanos.

Grupo 2: Histórias de ditaduras e lutas de resistências - contadas para crianças

Com Cleber Santos Vieira

 

Os desafios de contar histórias de ditaduras e lutas de resistências para as crianças.

Grupo 3:  Projeto Identidade e Memória

         Com Aureli Alves de Alcântara e Alessandra Santiago da Silva (Educativo do Memorial da Resistência**)

 

O projeto foi desenvolvido no âmbito das ações do “Memorial Para Todos”, do programa da Ação Educativa do Memorial da Resistência de São Paulo, voltado à realização de ações educativas para pessoas com deficiência, e em parceria com o Centro de Convivência e Cooperativa Eduardo Leite – Bacuri (Cecco-Bacuri). O projeto contou com visitas educativas ao Memorial, diferentes atividades na instituição parceira, uma visita ao Fundo Deops/SP no Arquivo Público do Estado de São Paulo e uma contação de história na finalização. A proposta buscou trabalhar conceitos de identidade e memória a partir da pesquisa sobre a vida de Eduardo Cohen Leite, o Bacuri, militante morto pela ditadura militar, que dá nome àquela instituição.

17h - 18h. Plenária: balanço e socialização das discussões em grupo

18/09 – Domingo.

9h - 12h30. Mesa 3:  Educação para o Nunca Mais

                     Com Silvia Finocchio e Daniel Revah

Apresentação das experiências premiadas no Edital de Educação em Direito à Memória e à Verdade nas escolas da cidade de São Paulo

13h. Entrega dos certificados e encerramento

>> Sobre os Palestrantes: 

Alessandra Santiago da Silva é Graduada em História e especialista em Agente do Património Histórico (2011) pela Universidade Nove de Julho e possui curso de extensão em Educador Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2014). Desde 2012 trabalha no Memorial da Resistência de São Paulo onde realiza atividades que são desenvolvidas no âmbito do Programa de Ação Educativa com perfis diversos de público. Tem experiência como educadora em instituições museológicas, espaços culturais e em atividades relacionadas ao turismo e ao lúdico-pedagógico como contadora de histórias.

Aureli Alves de Alcântara possui Graduação e Licenciatura em História (1997) pela Universidade de São Paulo, especialização em Museologia (2000) e Mestrado em Arqueologia (2008), ambos pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Atualmente coordena a Ação Educativa do Memorial da Resistência de São Paulo, ministrou aulas de História e Museologia, em redes de ensino pública e privada, e realizou trabalhos em diversas instituições museológicas no âmbito da Pesquisa, Salvaguarda e Comunicação.

Cleber Santos Vieira possui graduação e mestrado em História (Unesp) e é doutor em Educação pela Faculdade de Educação da USP (2008). É professor do Departamento de Educação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e do Programa de Pós Graduação em Educação e Saúde na Infância e Adolescência da UNIFESP. Tem experiência na área de História e Cultura, com ênfase em História do Brasil e História da Educação no Brasil Republicano, atuando principalmente nos seguintes temas: história dos livros escolares; ensino de história; educação, cidadania e direitos humanos; educação cívica.

Daniel Revah é graduado em pedagogia pela Faculdade de Educação da USP (1985), mestre em Sociologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e doutor em Educação pela Faculdade de Educação da USP (2004). Professor associado do Departamento de Educação da Universidade Federal de São Paulo na área de Filosofia da Educação, atua como orientador nos Programas de Pós-graduação vinculados a esse departamento. Em suas pesquisas investiga a educação básica no Brasil e na Argentina numa perspectiva histórica e comparada, focalizando as representações sobre os sujeitos (professores, alunos, etc.), as práticas e saberes pedagógicos, no período que se estende dos anos 1960 até a atualidade. A suas pesquisas têm como principal referência teórica os pressupostos da nova história cultural e o campo conceitual da psicanálise.

Ivan Seixas é jornalista, militante de direitos humanos, é um dos mais ativos militantes na luta por Memória, Verdade e Justiça. Foi o proponente do tombamento do antigo prédio do DOI-Codi, localizado na Rua Tutóia em janeiro de 2014 e um dos responsáveis pela abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de 1990 que investigou crimes cometidos durante a ditadura. Atuou como presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), como coordenador da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva” e como Coordenador de Memória e Verdade na Secretaria da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Preso na adolescência por agentes da ditadura, Ivan é filho de assassinado político. Integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos, Ivan Seixas tem largo engajamento com na pauta da educação como garantia ao acesso à memória e da verdade.

Lisete Aleralo  é Pedagoga e Doutora em Educação. Foi professora e diretora de escola nos ensinos fundamental e médio. Fez parte da equipe do Prof. Paulo Freire na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (1989/92) e foi Secretária de Educação, Cultura, Esporte e Lazer em Diadema/SP 1993/96 e 2001/02), Diretora da Faculdade de Educação da USP (2010/2014) e Presidente do Fórum Nacional de Faculdades e Centros de Educação Públicos - FORUMDIR. Atualmente é Professora Titular Sênior da Faculdade de Educação da USP, presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (FINEDUCA) e pesquisadora na área de Política Educacional, Planejamento e Avaliação Educacional, Financiamento da Educação Básica e Educação Popular. 

Maria de Nazaré Tavares Zenaide é graduada em psicologia (1980), mestre em Serviço Social e doutora em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (2010). Professora adjunta da UFPB, atua nas linhas de Pesquisa "Cultura e Educação em Direitos Humanos" do PPGDH e "Politicas Educacionais" do PPGE. Atualmente é membro do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos da Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Participa do Grupo de Estudos e Pesquisas da Pedagogia Paulo Freire (GEPPF/UFPB), do Grupo de Estudos sobre Educação em Prisões (UEPB/PPGE/PPGDH/Governo do Estado/UFRN) e do Grupo de Pesquisa Direitos Humanos do PPGDH. Estuda, pesquisa e leciona na área de direitos humanos, educação em direitos humanos, politicas educacionais, violência e politica de segurança pública e movimentos sociais e cidadania.

Maria Victoria de Mesquita Benevides Soares é socióloga com especialização no campo da Ciência Política e do Direito, e em temas da história política brasileira e da educação. Foi diretora e pesquisadora sênior do Centro de Estudos de Cultura Contemporânea - CEDEC- (1977 a 1985) e desde 1996 é professora titular da Faculdade de Educação da USP, onde leciona Sociologia e oferece cursos de Teoria da Democracia e dos Direitos Humanos. É diretora da Escola de Governo /USP e membro da diretoria da ANDHEP, Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Direitos Humanos. Como acadêmica e cidadã, participa de campanhas e debates públicos sobre a reforma política com destaque para a implementação de mecanismos institucionais de democracia direta. Militante dos Direitos Humanos, participa de órgãos públicos e de entidades da sociedade civil voltados para essa área

Silvana Aparecida de Souza é graduada em Pedagogia pela Fafijan, mestre em Educação pela UFPR e doutora em Educação pela USP (2008). É professora do Programa Interdisciplinar Sociedade, Cultura e Fronteiras na Universidade Estadual do Oeste do Paraná-Unioeste-Campus de Foz do Iguaçu. Pesquisa as implicações da reestruturação produtiva do capital na educação pública impostas pela ditadura militar; o “toyotismo na educação” (gestão da qualidade total aplicada à educação; trabalho voluntário e responsabilidade social da empresa na educação; empreendedorismo na educação), educação e trabalho e suas relações com a administração escolar, participação, gestão democrática, políticas sociais, políticas educacionais, relações entre o público e o privado na educação. Atuou como professora em municípios como Apucarana e Foz do Iguaçu e é autora de artigos como “Democracia e qualidade: as consequências da ditadura militar ao sistema educacional, na frágil transição democrática brasileira”, “Comissão Nacional da Verdade e a rede de comissões estaduais, municipais e setoriais: a trajetória do Brasil” e “Gestão democrática da escola e participação”, entre outros.

Silvia Finocchio é doutora em ciências sociais (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais) com larga trajetória na área da educação, com destaque para o ensino sobre a ditadura nas escolas. Atua como Professora Titular de “Historia de la Educación General” na Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la Universidad Nacional de La Plata e  como Profesora Adjunta de “Didáctica de la Historia” na Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires. É autora de diversos livros e artigos que trabalham com a temática da educação, como “La escuela en la historia argentina” “Enseñar hoy. Una introducción a la educación en tiempos de crisis” “Pasado y presente del trabajo” “Haciendo memoria en el país de Nunca Más” “ Enseñar Ciencias Sociales” “Curriculum presente, ciencia ausente III. Un análisis de los contenidos de Historia”.

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* presença não obrigatória para pontuação dos educadores da PMSP

** O Memorial da Resistência de São Paulo é uma instituição museológica voltada à pesquisa,  salvaguarda e  comunicação de referências das memórias da resistência e repressão políticas do período republicano brasileiro, tendo como sede o edifício que abrigou o Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo – (Deops/SP), de forma a contribuir com a reflexão crítica acerca da História contemporânea do país e com a valorização de princípios democráticos, do exercício da cidadania e da conscientização sobre os direitos humanos. Para isso, atua a partir de 6 linhas de ação programáticas – Lugares da Memória, Coleta Regular de Testemunhos, Centro de Referência. Exposição, Ação Educativa e Ação Cultural.

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